Muitos restaurantes e bares que conhecemos desde maio de 2003 fecharam suas portas por motivos vários. O percentual é de aproximadamente 25%: de 289 estabelecimentos freqüentados de 2003 até hoje 72 encerraram suas atividades.
Alguns fizeram muita falta: o Café Bourbon, a tapiocaria Dona Branca, a pizzaria Dobelli (com antipasto e casquinha de pizza), o restaurante Butikin (o pãozinho português era divino!) e o bar Bon Vivant. O último da lista foi o delicioso La Boheme.
Há casos em que ocorreu apenas mudança de nome; outros mudaram completamente a proposta do antecessor. Mas a maioria fechou mesmo!
Ao longo destes seis anos pudemos tirar algumas conclusões:
1. O cearense é exigente e adora novidades: os lugares novos lotam facilmente no início (o que nem sempre se mantém com o passar do tempo);
2. O consumidor local não cultiva o hábito (e não é incentivado) da fidelização;
3. Há uma concentração muito grande de estabelecimentos em determinados bairros (Varjota, Aldeota, Meireles) em detrimento de outros, o que, além de dificultar a fidelização, gera impacto social, poluição sonora e dificuldades de tráfego.
A lista de lugares novos a conhecer em Fortaleza está sempre cheia e isso é muito bom para o consumidor: alerta a concorrência para a melhoria/manutenção da qualidade do ambiente, dos produtos e do atendimento que, em suma, traça o diferencial de qualquer casa.
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1 comentários:
É isso mesmo, os medianos vão pro saco, só fica ou muito bom ou muito ruim :-)
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